A igreja católica potiguar está em luto pelo Monsenhor Francisco de Assis Pereira, 76 anos. O religioso faleceu na manhã de ontem, dia 13, vítima de câncer de garganta. Desde o início do ano, o padre era submetido ao tratamento e estava internado desde a última segunda-feira, no Hospital São Lucas.
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O capelão de reserva da Polícia Militar, padre Tarcísio Pereira de Carvalho, 73 anos, e irmão do religioso enfatizou ter o Monsenhor Assis dedicado parte da vida para "mostrar a autenticidade dos nossos santos nordestinos. Era voltado para a causa regional, como postulador".
Padre Tarcísio lembra que a vocação do irmão para a vida religiosa iniciou desde a infância. "Aos oito anos, depois que papai faleceu, ele foi para o monastério em Garanhuns, Congregação dos Dominicanos. Uma vida entregue ao trabalho para Deus", disse.
Dois anos depois, o segundo de oito filhos retornaria a Natal e entraria para o Seminário São Pedro, onde viveu maior parte da vida.
Ordenado sacerdote em 13 de abril de 1958, Monsenhor Assis estudou em Roma, onde fez doutorado em Filosofia e
Parale
"Era um intelectual, homem reservado, mais conhecido pelo dom da escrita, do que da oratória", disse a sobrinha, a irmã Vilma Lúcia de Oliveira, que assumirá as atribuições junto ao Arquivo Eclesial. "A Igreja perde um arquivo", lamentou a sobrinha irmã Vilma Lúcia de Oliveira, sucessora
Três processos de beatificação estão
Nos
Os processos se encontram no Vaticano, para ser submetido à análise da Congregação das Causas dos Santos. De acordo com o chanceler da Cúria Júlio Cezar, o postulador era responsável por reunir documentos que atestassem a integridade e vida dos religiosos investigados.
Desde 2002, levantava a história de vida e santidade do padre João Maria Cavalcanti de Brito, o "padre João Maria", e do Cônego Luiz Gonzaga do Monte, o "cônego Monte", à pedido do arcebispo Dom Heitor de Araújo Sales. De acordo com o chanceler da cúria padre Júlio César, nesses se trata ainda de investigações ainda junto às paroquias, não tendo ainda previsão de quando serão, sobretudo agora, concluídos para apreciação da Santa Sé.
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