quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Receita Federal apreende 1.200 rolos de tecido da China no porto de Natal. Mercadoria vinha para a Paraíba.

Uma operação conjunta realizada entre a Receita Federal, Polícia Federal, Ministério da Agricultura e Ibama no Porto de Natal, resultou na apreensão de 1.227 rolos de tecido importado da China, que foram retidos por não apresentarem documentação necessária para autenticação dos produtos. Segundo informações dos inspetores, o tecido seguia viagem para a Paraíba e depois para Pernambuco. De acordo com o chefe da equipe de despacho aduaneiro e auditor fiscal da Receita Federal, Jairson Santiago, a operação visa prevenir e registrar a possível presença de produtos irregulares para coibir ações clandestinas ou criminosas. Segundo ele, a inspeção, realizada durante todo o dia de ontem, é rotineira, mas foi a primeira feita em 2012. Já estão estipuladas mais 14 operações para este ano abrangendo o porto de Natal, aeroporto e zonas secundárias.
Sem documentação que comprovasse autenticidade, rolos de tecidos da China foram retidos pela Receita Federal. foto: Carlos Santos/DN/D.A Press
A ação reuniu 14 analistas e inspetores na Operação Safra Frutas, no trabalho de fiscalização e análise de containeres encaminhados para exportação ou que chegaram ao espaço aduaneiro via importação. "Cada órgão tem a sua função específica. O que fazemos é uma força tarefa para tentar coibir a ação de criminosos na economia do nosso estado. E esse reforço é necessário para que eventuais infratores não se sintam confiantes ao adentrarem no espaço aduaneiro potiguar", explica Jairson Santiago.

Com o objetivo de capilarizar as ações de fiscalização do órgão estiveram envolvidos na operação Safra Frutas três auditores fiscais, três analistas, um agente administrativo, quatro policias federais, dois representantes do Ministério da Agricultura e um do Ibama. O nome da operação é ilustrativo e faz menção ao elevado número de exportações de frutas no RN.

Ostensivo
De caráter surpresa, a Operação Safra Frutas se dividiu no trabalho de três equipes: uma para a abertura e análise de containeres, outra para a desova (quando necessária a remoção de todo o conteúdo do container) e uma última equipe que fica a cargo da entrada e saída de produtos do porto e pela identificação de pessoas que circulam no recinto aduaneiro.

É considerado crime a presença de produtos irregulares, quando não apresentam licenças para importação ou exportação, bem como mercadorias que chegam além da cota permitida e produtos contrabandeados. "O trabalho é feito de maneira ostensiva e eficaz. Somos rápidos no procedimento, uma vez que não podemos deixar retido, por muito tempo, produtos que estejam regulares. A inspeção é feita para proteger as indústrias e não para prejudicar a economia do nosso estado", frisa Jairson.

Nenhum comentário:

Postar um comentário