As paróquias de
Caicó estão realizando até este domingo, dia 17, a Semana Fraterna da
Juventude, uma programação para apresentar as propostas e objetivos da Campanha
da Fraternidade 2013 e envolver os jovens da cidade. Entre as várias atividades
programadas para esses dias, a Paróquia de Sant’Ana realizará hoje (16) a Arena
Jovem.
A
Arena será um debate em praça pública sobre o tema “Autonomia e Protagonismo
Jovem”. O evento acontecerá em frente à Catedral de Sant’Ana, a partir das 20
horas. “Queremos construir um diálogo com a juventude, convidando para discutir
temas importantes, com a presença de profissionais de diferentes áreas”,
ressaltou o pároco, padre Edson Medeiros.
O
tema terá como debatedores o padre Rodrigo Ubaldo, o professor Francisco Félix
e Roberto Diniz, presidente da OAB Subseção Caicó. Também participarão da Arena
Jovem o Grupo Risoterapia, apresentando o projeto social desenvolvido nos
hospitais caicoenses e o jovem Edilson Jesus, contando seu exemplo de
superação.
A
programação também contará com apresentações culturais. Para acomodar o
público, será montada uma estrutura com cadeiras, sonorização e iluminação. “A
Arena Jovem será um espaço de evangelização e de cidadania. A juventude é
prioridade para a Igreja do Brasil em 2013 e não é diferente em nossa
Paróquia”, enfatizou padre Edson.
UM PAPA INSPIRADO POR SÃO FRANCISCO E DA COMPANHIA DE JESUS. TÔ COM UMA VONTADE, GRANDE, DE FREQUENTAR A MATRIZ DE NOSSA SENHORA DOS AFLITOS. AGORA SE EU TIVER A CERTEZA QUE O PADRE VAI PREGAR O EVANGELHO DE TIAGO, CORREREI PARA A MISSA, AGORA MESMO.
ResponderExcluirESCORA DE CARDEIRO.
TIAGO - CAPÍTULO III
ResponderExcluir"Meus irmãos, muitos de vós não sejam mestres, sabendo que receberemos mais duro juízo.
Porque todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeça em palavra, o tal é perfeito, e poderoso para também refrear todo o corpo.
Ora, nós pomos freio nas bocas dos cavalos, para que nos obedeçam; e conseguimos dirigir todo o seu corpo.
Vede também as naus que, sendo tão grandes, e levadas de impetuosos ventos, se viram com um bem pequeno leme para onde quer a vontade daquele que as governa.
Assim também a língua é um pequeno membro, e gloria-se de grandes coisas. Vede quão grande bosque um pequeno fogo incendeia.
A língua também é um fogo; como mundo de iniqüidade, a língua está posta entre os nossos membros, e contamina todo o corpo, e inflama o curso da natureza, e é inflamada pelo inferno.
Porque toda a natureza, tanto de bestas feras como de aves, tanto de répteis como de animais do mar, se amansa e foi domada pela natureza humana;
Mas nenhum homem pode domar a língua. É um mal que não se pode refrear; está cheia de peçonha mortal.
Com ela bendizemos a Deus e Pai, e com ela amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus.
De uma mesma boca procede bênção e maldição. Meus irmãos, não convém que isto se faça assim.
Porventura deita alguma fonte de um mesmo manancial água doce e água amargosa?
Meus irmãos, pode também a figueira produzir azeitonas, ou a videira figos? Assim tampouco pode uma fonte dar água salgada e doce.
Quem dentre vós é sábio e entendido? Mostre pelo seu bom trato as suas obras em mansidão de sabedoria.
Mas, se tendes amarga inveja, e sentimento faccioso em vosso coração, não vos glorieis, nem mintais contra a verdade.
Essa não é a sabedoria que vem do alto, mas é terrena, animal e diabólica.
Porque onde há inveja e espírito faccioso aí há perturbação e toda a obra perversa.
Mas a sabedoria que do alto vem é, primeiramente pura, depois pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade, e sem hipocrisia.
Ora, o fruto da justiça semeia-se na paz, para os que exercitam a paz."
TIAGO - CAPÍTULO IV
ResponderExcluirDe onde vêm as guerras e pelejas entre vós? Porventura não vêm disto, a saber, dos vossos deleites, que nos vossos membros guerreiam?
Cobiçais, e nada tendes; matais, e sois invejosos, e nada podeis alcançar; combateis e guerreais, e nada tendes, porque não pedis.
Pedis, e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos deleites.
Adúlteros e adúlteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus.
Ou cuidais vós que em vão diz a Escritura: O Espírito que em nós habita tem ciúmes?
Antes, ele dá maior graça. Portanto diz: Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes.
Sujeitai-vos, pois, a Deus, resisti ao diabo, e ele fugirá de vós.
Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós. Alimpai as mãos, pecadores; e, vós de duplo ânimo, purificai os corações.
Senti as vossas misérias, e lamentai e chorai; converta-se o vosso riso em pranto, e o vosso gozo em tristeza.
Humilhai-vos perante o Senhor, e ele vos exaltará.
Irmãos, não faleis mal uns dos outros. Quem fala mal de um irmão, e julga a seu irmão, fala mal da lei, e julga a lei; e, se tu julgas a lei, já não és observador da lei, mas juiz.
Há só um legislador que pode salvar e destruir. Tu, porém, quem és, que julgas a outrem?
Eia agora vós, que dizeis: Hoje, ou amanhã, iremos a tal cidade, e lá passaremos um ano, e contrataremos, e ganharemos;
Digo-vos que não sabeis o que acontecerá amanhã. Porque, que é a vossa vida? É um vapor que aparece por um pouco, e depois se desvanece.
Em lugar do que devíeis dizer: Se o Senhor quiser, e se vivermos, faremos isto ou aquilo.
Mas agora vos gloriais em vossas presunções; toda a glória tal como esta é maligna.
Aquele, pois, que sabe fazer o bem e não o faz, comete pecado.
Não fique triste quando ninguém notar o que fez de bom
ResponderExcluirAfinal...
O sol faz um enorme espetaculo ao nascer,e mesmo assim, a maioria de nós continua dormindo
Charles Chaplin
Coberto com a aragem doce e perfumada do açude
eu assistia por entre a copa da cajaraneira
as Estrelas dançando xote
Afinal...
Eu esperava o Sol
Para contar-lhe sobre meu desejo intenso
de alumiar os cantos escuros de minha alma
Doido Oto
Feliz é aquele que vê a felicidade dos outros sem ter inveja. O sol para todos e a sombra pra quem merece.
ResponderExcluirBíblia Sagrada
Quando não ficamos com nossa alma gemêa, viramos alma perdida vagando pelo mundo, tentando suprir a solidão com outras almas que também se perderam..
ResponderExcluirFabiana
Sem teu carinho
uma terrível tempestade
Sem teus elogios
as feras uivam
Sem ti
fico perdido numa terra medonha
Sem teu amor
quem me anunciaria o Bem?
Doido Oto
Não quero o vômito dos abutres
ResponderExcluirtampouco as frutas maduras nas árvores
Não quero uma mulher feia batendo numa lata
tampouco a dança sensual da beldade
Não quero morar no pior barraco da favela
tampouco nos palácios
Não quero esmola de mendigo
tampouco o braço longo dos tesouros
Não quero o recanto mais desanimado do coma
tampouco o vôo do Beija-Flor
Quero o farol da vida...
Quero morar no Sol, máquina de Deus
Doido Oto
Ciúme
ResponderExcluirMonta na insegurança.
Cavaleiro da vigilância mórbida.
Se retira no aposento macabro da paixão.
Toma um banho na ducha da angústia,
janta dependência
e deita no casulo da desconfiança
Doido Oto
Rejeição
ResponderExcluirRepugnante, tal qual
ferida comichosa se avizinhando da boa mesa.
Sórdido, tal qual
bilhete maldito lido na confraternização.
Vergonhoso, tal qual
mendigar afeto à mulher apaixonada por outro.
Terminada a colheita diária da rejeição,
o pior fruto do sentimento,
senhor pérfido é acomodado num conjunto vazio.
Doido Oto
Obsessão
ResponderExcluirOs neutrinos não ficaram comigo,
tampouco meus vinte e um anos.
O tempo arrancou o limoeiro lá de casa,
também a beleza de Arlete de Mauro Silva.
Só não passa a obsessão,
tirana de minh’alma.
Devora minha espontaneidade.
Empanturra-me de um único desejo,
sem direito à arripunação.
Doido Oto
Aurora
ResponderExcluirÓ portal do esconderijo da noite!
Esconda o caixão do Drácula.
Antes incinerar-se na luz,
a viver a vida treva.
Ó alva que matiza o baile dos astros!
Ó pincel que pinta a manhã!
Ó luzir dos olhos matutinos!
Chame os homens à meditação.
Assente-os no transporte divino.
Doido Oto
A Desculpa
ResponderExcluirMinha tristeza diz que
me dirá adeus
somente
em meu lugar preferido
Mentira!
A tristeza não parte de lugares
mas
sim
de sentimentos
Doido Oto
O vizinho desanimado das galáxias
ResponderExcluirNunca fui a lugares da moda,
a futilidade não me quer.
Nunca foi riquíssimo,
o oportunismo brigou comigo.
Nunca fui lindo,
minha genética é subalimentada.
Nunca fui inteligente,
meu raciocínio é trancafiado.
Nunca fui santo,
a bem-aventurança não me dá notícias.
Nunca fui mau,
a covardia me despreza.
Doido Oto
A QUEDA
ResponderExcluirBebeu tonéis de egoísmo,
feriu muito
e sufocou a razão.
Foi condenado como destruidor de destinos.
Preso na masmorra da rejeição,
tinha como companhia permanente,
os trigêmeos, angústia, torpor e medo.
Estilhaçado e entrevado, a aurora no mar não acende seus olhos, as Artes não o emociona e os sorrisos dos bebês não encontram a inocência em sua alma.
Doido Oto
O MELHOR DO CERTO?
ResponderExcluirVocê diz que sou interessante.
Eu, sensato?
Você diz que sou lindo.
Eu, mimético?
Você diz que sou santo.
Eu, judicioso?
Você diz que sou o oposto do Bem.
Eu, incompleto?
Você diz que sou tudo o que há de bom.
Eu, herdeiro de Deus?
Doido Oto
Estou trabalhando graças a deus aqui no acude lagoinha municipio de T.dos Batistas, eu sou mole pra mim emprego em JP,não apareçe nem pra lavar cu de cachorro, o jeito e vir pra qui mesmo, estou trabalhando e o que importa na roça.
ResponderExcluirpode se aprontar, dos aflitos. vou lhe buscar, agorinha mesmo. quando você escutar a zoada do helicóptero, acunhe. nós vamos para las vegas. vamos aplicar, nos gringos, tudo aquilo que a gente aprendeu com magal, lá em véi bita e Daniel. Pedro bujão quer ir, mas eu acho muito perigoso. pedim, só sabe andar nas sombras. lá em nevada tem muito neon e tungstênio incandescente, né não?
Excluirescora de cardeiro
PELA ESTRADA PARALELA À LAGOA DE PEDRO NECO
ResponderExcluirAs Juremas,
tenazes moradoras da Caatinga,
murcham ao sentir o bafo do Coisinha,
mau-caráter,
bajulador de poderosos e depreciador de pobres.
A pedra,
pensão de movimentado mundo atômico, paralisa-se ante a angústia do, compulsivo "pato",
Jogador,
que perdeu todo o dinheiro da feira.
A poeira,
moradora mais errante da estrada, corre para um domicílio,
ao ver o passeio,
tão tresvariado,
do Bêbado.
O vento,
contumaz dançarino da estrada,
abandonou o baile.
Para não ter que se encontra com o Louco, Ser,
de atitudes,
excessivamente,
improvisadas.
Doido Oto
SEM ACESSO AO MÉTODO DE DEUS
ResponderExcluirPreciso ver o rosto do irrevelado.
Preciso me posicionar na dianteira da eternidade.
Preciso estar depois do infinito.
Preciso da instrução normativa da fábrica de mistérios.
- Preciso da Felicidade imortal.
Doido Oto
SEDOSA
ResponderExcluirPerguntei
quem viu minha eva
às aves viajeiras de visões cosmopolita
aos anciões que terão pouco tempo de vida
mas todo
a observar
e aos postes que espiam
de dia
com os olhos do Sol
de noite
com as bilas da eletricidade
Sou adão
Minha deusa
da paixão
é eva
Preciso do cheiro
do olhar em beijo
e do carinho dos laços
Eva transa o Kama Sutra
Eva já deu amassos em Platão
Eeeeeevaaa!!! de Zilnar???
Doido Oto da Silva Dino
TITÃ ETÍLICO
ResponderExcluirGargarejei o Atlântico e cuspi no Saara
Arremessei icebergs nos lajeiros quentes de Caicó.
Chutei o Everest de voleio para o Maracanã.
Obriguei esnobes a andarem maltrapilhos nos salões dos palácios.
Hospedei, à força, presidentes no subúrbio da favela.
Levei um puxavão de orelhas de Deus,
e fui chorar nos arredores de Plutão.
Doido Oto Gonçalves
VIDA DESEMBESTADA
ResponderExcluirAcordei no cemitério,
porque na noite anterior os vivos fugiram de mim. Logo cedo fui ao cabaré,
reduto dos maus amados.
Sem querer abri as janelas d’alma duma prostituta. Num canto triste de sua vida,
seus pais, aflitos,clamavam:
tire meu bebê deste lupanar!
Tomado pelo remorso e sob total desequilíbrio, cavalguei em direção ao lar.
Precisava recomeçar. Caí,algumas vezes,do mal montado corcel. Resfolegava à sombra de uma Oiticica. Senti uma vontade irrefreável de chorar, de fazer reconsiderações.
Senti que Deus me fitava.
Seu olhar exigia,que eu limpasse minha alma.
Limpei, mas, meu corpo no açude.
Espichado, alpendre, numa rede de dormir,
me cobri com macabros pensamentos.
Fui assombrado, até as assombrações se cansarem. Por sorte fui acalentado pelo vento norte. Quando dei por mim, já era outro dia. Daí, com minha contumaz imaturidade, avancei sobre um carpe diem desembestado.
Verrückt Oto Damm Voll
EXTREMO DESAPEGO
ResponderExcluirNão joga pedras em cachorro sem dono,
tampouco bate palmas pra celebridades.
Não aperta as mãos dos depravados,
tampouco se ajoelha aos pés dos santos.
Não luta pelos submissos,
tampouco se curva à presença do rei.
Não pragueja quando sente dor,
tampouco se altiva num eventual prazer.
De perto, é transparente.
De longe, inexistente.
Doido Oto
ESTOURO
ResponderExcluirSou contumaz da debandada,
porque sou alimento da assombração.
Sou passageiro do abismo,
respiro o bafo da destruição.
Sou total inquietação.
Doido Oto
ACALANTO SIDERAL
ResponderExcluirNas nuvens,
desci numa cortina d’água.
Dancei com a correnteza, até o açude,
cantando minha oração preferida.
No divã de areia branca,
puxei o firmamento pelo zênite,
me cobri com o céu estrelado e
dormi.
Luzi?
Doido Oto Damm Voll
ASSIM CAMINHA A MACACADA
ResponderExcluirEu atravessei o estreito de Bering.
Ela foi para Índia.
Lembrei de minha antiga namorada,
“Lucy in the sky with diamonds”,
Da Casa Australopithecus Afarensis.
Há milênios nossos corpos e mentes mudam
Tanto
e tão...que laçamos o Mundo.
Doido Oto
MARINHA
ResponderExcluirEu, em Baia Formosa.
Ela, na costa leste d'África espetacular.
Mato a saudade de minha namorada.
Pelo pulso sutil do mar.
doido oto Dino
mais bonito de coipu
do que adino.
compadre de major georgino.
não sou nem parente da cachorrinha da raposinha zé Agripino,
e sim, de netão de chico dino.
eu era tão feliz
quando recebia merendinha
de trovinha
de veninha
que saudades de dona branquinha
de tilinha
de margaridinha
socorrinha
Teresinha
saletinha
da latada de aninha
NICHOS MOVIDOS A ÁLCOOL, ONDE SE EXCITA O EGO E SURRA A ALMA.
ResponderExcluirMorando debaixo do viaduto,
o pinguço intentará atendimento eficaz, lá no **pé sujo.
No mal-frequentado,
o biritado planeja ser admirado no festim.
No banquete,
o bêbado social sonha figurar no evento colunável.
No fausto,
o viciado, em bebidas caras, articula para desfilar na alameda mundial do pavão.
Na suntuoso,
O drogado, de raridades etílicas,
delira ser um deus.
Doido Oto
**né, lá em neto santiago Souza, não, é?
SÃO TOMÉ INTERROMPIDO
ResponderExcluirDeus constrói galáxias.
Bravo!
Deus desenfada a existência.
Doido Oto
ALPENDRE DESPEDAÇADO
ResponderExcluirFugitivos da penitenciária da memória,
brados e ditos da insensatez rapinam as consciências,
eclipsam os bons pensamentos,
desmantelam o equilíbrio e
arruínam os bons momentos.
Doido Oto
RESSURREIÇÃO
ResponderExcluirPreciso me elevar,
do chão escuro,
da floresta da vida.
Lançarei gavinhas na árvore da sabedoria,
Da qual ouço falar, a eloqüente verdade, que, de sua copa iluminada,
contempla-se os domínios da existência,
e, os motivos de suas seções.
Doido Oto
SONHO E PESADELO
ResponderExcluirIdílio no passeio, de repente a cerca da extrema pobreza, circunstanciada de doença e imundície. O olfato convencionou repugnância. Pior. Nocaute na aura da visão,
o sentido mais perto da alma - Proclamou-se a dor, lembrou-me que ainda é impossível ser feliz sem sofrer.
Cama doce, mãos entrelaçadas, motivadas, pelo amor. A sétima arte inspirava emoções construtivas. A satisfação era o combustível da troca de olhares. De repente, lá de fora, uma ária famélica demoveu a sessão - hei me dê um pão,
um restinho de comida pra... levar pra minha mãe - proclamou-se a dor, lembrou-me que ainda é impossível ser feliz sem sofrer.
Bosque viçoso e clima carinhoso. A mente singrava o mar da meditação profunda.
De repente disparos tecnológicos e orais,
num intento violento de subjugar.
Havia revelação criminal.
Fecharam minha amplitude, apagaram minha iluminação e me raptaram de Deus
- proclamou-se a dor, lembrou-me que ainda é impossível ser feliz sem sofrer.
Doido Oto
MORMAÇO
ResponderExcluirMinha luz estava apagada.
A estrada me cansava.
A esperança se despediu de mim.
Meus devaneios indagaram:
quem são os pais daquele Ipê?
Quem amou construir aquela ponte?
Aquele gari pede o quê pra Deus?
por onde andam Hitler, Buda, Nero,
São Francisco e meu tataravô?
Os Camelos passarão pelos buracos das agulhas?
Doido Oto
SÍTIO BOM LUGAR
ResponderExcluirAcordar, com a passarada em sinfonia,
com a regência dos sinais naturais do amanhecer.
Flutuar no açude, contemplando a Lua, crescente, branca, luminada. Passeando no lume azul do céu.
A dança, de rosto colado, do vento com o arvoredo, ao som dos risos das crianças em folguedos.
Pôr do Sol, em cerimonial, abrindo o baile dos astros.
Doido Oto
SENSORIAIS
ResponderExcluirO matiz dourado firma a luz no ambiente festivo, na mansão dos compulsivos
por mimos sensoriais.
O frenesi aos sentidos mascara tratos e lembranças de depressivos memoriais.
Doido Oto
MASSACRE
ResponderExcluirGarras infalíveis atravessavam um corpo.
O algoz com olhar enviesado,
numa mescla de fúria e escárnio,
trucidava o corpo e empobrecia a alma da vítima indefesa.
Predação e desprezo, acordados, na fera.
A lâmina inutilizava o corpo do Vison. Logo, os restos mortais despelados teriam como jazigo, o monturo. Mas sua pele reluziria sobre ombros, no festival. Numa explícita rapina em prol da vaidade.
Criminoso, confesso, aprisionado.
Elemento reside na casa da angústia
e deita no leito da tortura. Sinceramente arrependido, deseja a liberdade, como o refém precisa do lar. Mas perde seu olhar num horizonte de desesperança. É negado o perdão depois do castigo e da correção.
Num explícito acanalhamento dos direitos humanos.
Doido Oto
A seca do nordeste faz anos que chegou em Brasilia,antigamente de quinze, oito dias o acude sagrava,agora piorou a seca.
ResponderExcluirtem razão, seu meteorologista. antes as chuvas eram de sapo pedir canoa. agora nem pinga. então "eu vou ficando por aqui..." tô com medo que no dia que chover, o mercado, ainda, não esteja vivo. pior. os menino de compadre neguim da barra.
Excluirsem água, não posso ir nadando. por terra, meu cavalo tá estrupiado. pelo ar, perdi as asas. por pensamentos, não consigo encontrar a realidade. e agora, caba de, tirina, josias e esperidião?
Excluir"Meu pobre cachorro, quem dá de comer?... e meu gato? Com fome, sem trato mimi vai morrer... meus brinquedo e meu pé de fulô?
ai, ai, ai, ai...êpa!!! parece que relampejou por riba daquela agência bancária! também já era tempo, neto Santiago Souza e dedé careca não aguentam mais, de tanta saudades. já!!!