domingo, 30 de dezembro de 2012

Convite da Posse do prefeito eleito Elídio Queiroz e vice-prefeito Naná


5 comentários:

  1. ARISTÓTELES ESTAVA CERTO. MAS, NORMA JEANE MORTESON SE ARREPENDEU.

    Lucimara nasceu na fazenda Gangorrinha, às margens do Rio Piranhas, no município de Nossa Senhora Dos Aflitos. filha de pais pobres. o pai era galego dos olhos verdes, descendente de holandeses que fugiram para o seridó durante a invasão holandesa no rio grande do norte. a mãe era negra, descendente de uma linhagem de negros de porte graúdo. apesar dos pais nunca puderem comprar roupas boas e outros luxos. Lucimara, no quesito alimentação, foi sempre bem servida. desde que nasceu, seus pais trabalharam na mesma fazenda. na fabricação de rapadura e queijo de manteiga. com uma boa carga genética e criada a base de rapadura, queijo de manteiga, coalhada com cuscuz, batata doce, melancia, peixes, caças e as frutas do pomar de traseira do açude, só poderia resultar numa espécie de mulher que deixava os homens babando, literalmente. Lucimara era linda. melhor. era do tipo gostosona. não era dessas mulheres frutas, frouxas, que logo se acaba com algumas chupadas. era a mulher égua quato-de-milha. aguentava jornadas sem descarnar. olhos verdes gato, daqueles quem tem um contorno preto arrudiando as bilas cor de esmeralda. um metro e setenta e cinco de altura. mulata cor de canela, lucimara tinha pele da textura do fruto da carnaubeira,lisinha, lisinha. ela tinha pernas torneadas e linheiras, Lucimara andava nas pontas dos pés, com o bumbum empinado. apesar dos pais trabalhadores e honestos, Lucimara não tinha um bom caráter. desde cedo era chegada a mentiras, intrigas e enredos interesseiros. logo na puberdade começou a se prostituir. devido a sua boniteza espetacular, não faltava interessados. Contudo, a ambição de Lucimara, não a deixava ser usada pelos homens, sem uma proveitosa recompensa. com quatorze anos, fugiu de casa com um rico mercador de rapaduras. o mercador começou a ter ciúmes até dos galãs das novelas, que Lucimara assistia, doentio, né? aos quinze e onze meses e meio, fugiu do mercador de rapaduras. com dezesseis, com uma formosura estonteante, comprou uma nova certidão de nascimento. no mesmo dia, tirou uma carteira de identidade onde a data de nascimento registrava dezenove anos. Resolveu ser trabalhadora autônoma , começou a vender uma mercadoria valiosíssima, sua beleza. trabalhou pouco tempo numa famosa casa de prostituição de Natal. logo foi descoberta por um renomado fotógrafo de “nu artístico”. posou para uma revista masculina. com uma tiragem espetacular da revista, foi descoberta mais uma vez. agora por uma agente de namoro midiático, um tipo de prostituição fashion, descolada. hoje tem um casamento de fachada com um astro da música sertaneja. o astro das calças apertadas é um gay de armário, ou seja, faz pose de galã, mas “cai do banco”, “salta de ré”. mas, o astro é louco por Lucimara, porque, existe uma isca para atrair homem. Lucimara é a própria encarnação. em entrevistas a revistas de fofocas, Lucimara não esconde o seu passado, exceto o que pode dar cadeia. no começo foi discriminada. mas devido sua beleza ferozmente desejada e invejada, hoje, sua história causa frisson. a rede globo pretende fazer uma microserie baseada em sua vida, assim que aparecer uma atriz que tire pelo menos fino na beleza de Lucimara.

    passageiro do abismo

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  2. COBERTO!

    dia de ano novo, em jardim de piranhas, Magal sentou na “varêda dos patos”: a casa de jogo de Nia de Daniel. “cortou o baralho”. Afulibaram-lhe, logo. perdeu todo o dinheiro da feira da semana. amparado pela desilusão, foi buscar seu transporte, o Jumento Gaxelo, que estava estacionado na sombra do pé de algaroba, de frente a latada de Zé Gabrié.
    - volti! roubaram a cangalha, a esteira e o cabresto... agora lascou de vez – resmungou Magal, com o juízo tão quente que, se colocado no forno da padaria de Severino de Lica, forneceria calor para assar dez caminhões de pães.
    montou no Jumento, em pelo, sem cabresto. guiava a montaria , tocando com as palmas das mãos nos lados da cabeça do animal. depois de muita peleja, chegou ao alto de Lóló, de onde dava para avistar a cumieira da casa dele.
    quando Magal pensava, que estava apenas no purgatório, por se lembrar que sua mulher, Creusa, cansada de vê-lo chegar sem nada para pôr nas panelas, pelo mesmo motivo, jogo de pif paf. não mais olhava para ele com raiva, e sim, com desprezo... de repente Magal foi tragado por um abismo infernal: por causa do sol a pino, o lombo do Jumento Gaxelo, sem a proteção da esteira e da cangalha, esquentou, suou e fedeu. isso foi só um aperitivo. em seguida, um caco de dente-quêxar começou a doer. a dor latejante escorria para seus olhos e ouvidos. sobre a chapa quente da rodagem, e sob o sol a pino da caatinga, Magal cogitou o suicidar-se. não cometeu. não tinha certeza que, lá no inferno, existiria baralho. com uma agonia descomunal, Magal entrou em transe. no transe, ele se via jogando pedras numa cruz, nos arredores da velha Jerusalém... “e o hoje é domingo de pé de cachimbo...”

    burro na sombra de meia soquete

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  3. ARISTÓTELES ESTAVA CERTO. NORMA JEANE MORTESON TINHA A TAL CARTA DE RECOMENDAÇÃO, MAS SE ARREPENDEU.

    Lucimara nasceu na fazenda Gangorrinha, às margens do Rio Piranhas, no município de Nossa Senhora Dos Aflitos. era filha de pais pobres. o pai era galego dos olhos verdes, descendente de holandeses que fugiram para o seridó durante a invasão holandesa no rio grande do norte. a mãe era negra, descendente de uma linhagem de negros de porte graúdo. apesar dos pais nunca puderem comprar roupas boas e outros luxos. Lucimara, no quesito alimentação, foi sempre bem servida. desde que nasceu, seus pais trabalhavam na mesma fazenda. na fabricação de rapadura e queijo de manteiga. com uma boa carga genética, e criada a base de rapadura, queijo de manteiga, coalhada com cuscuz, batata doce, melancia, peixes, caças e as frutas do pomar de traseira do açude, só poderia resultar numa espécie de mulher que deixava os homens babando, literalmente. Lucimara era linda. melhor. era do tipo gostosona. não era dessas mulheres frutas, frouxas, que logo se acaba com algumas chupadas. era a mulher égua quato-de-milha. aguentava jornadas sem descarnar. olhos verdes gato, daqueles quem tem um contorno preto arrudiando as bilas cor de esmeralda. um metro e setenta e cinco de altura. Pele com de canela e a textura do fruto da carnaubeira. lisinha e macia. tinha pernas torneadas e linheiras, Lucimara andava nas pontas dos pés, com o bumbum empinado. apesar dos pais trabalhadores e honestos, Lucimara não tinha um bom caráter. desde cedo era chegada a mentiras, intrigas e enredos interesseiros. logo na puberdade começou a se prostituir. devido a sua boniteza espetacular, não faltava interessados. contudo, a ambição de Lucimara, não a deixava ser usada pelos homens, sem uma proveitosa recompensa. com quatorze anos, fugiu de casa com um rico mercador de rapaduras. o mercador começou a ter ciúmes até dos galãs das novelas, que Lucimara assistia, doentio, né? aos quinze e onze meses e meio, fugiu do mercador de rapaduras. com dezesseis, com uma formosura estonteante, comprou uma nova certidão de nascimento. no mesmo dia, tirou uma carteira de identidade onde a data de nascimento registrava dezenove anos. resolveu ser trabalhadora autônoma , começou a vender uma mercadoria valiosíssima, sua beleza. trabalhou pouco tempo numa famosa casa de prostituição de Natal. logo foi descoberta por um renomado fotógrafo de “nu artístico”. posou para uma revista masculina. com uma tiragem espetacular da revista, foi descoberta mais uma vez. agora por uma agente de namoro midiático, um tipo de prostituição fashion, descolada. hoje tem um casamento de fachada com um astro da música sertaneja. o astro das calças apertadas é um gay de armário, ou seja, faz pose de galã, mas “cai do banco”, “salta de ré”. mas, o astro é louco por Lucimara, porque, existe isca para atrair homem, Lucimara é a própria encarnação dessa parte do anzol. em entrevistas a revistas de fofocas, Lucimara não esconde o seu passado, exceto o que pode dar cadeia. no começo foi discriminada. mas devido sua beleza ferozmente desejada e invejada, hoje, sua história causa frisson. a rede globo pretende fazer uma microserie baseada em sua vida. assim que aparecer uma atriz que tire pelo menos fino na beleza de Lucimara.

    passageiro do abismo

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  4. INFELIZ FUGA

    médico viciado em morfina. engenheiro viciado cocaína. jovem criado por pais responsáveis viciado em crack. mãe zelosa viciada em tarja preta . pai honesto viciado em alcoól. estudante promissor viciado em maconha por quê???
    porque uns querem entrar no céu na marra. outros querem fugir do inferno, de muletas. todos querem passar de humanos para deuses, na tora.
    dinheiro, saúde e dignidade são arrancados das pessoas que querem dar uma espiadinha rapidinha no paraíso através das drogas. sim. quando o efeito bate no quenco, abre-se uma janela para o espetacular. o viciado, iludido, busca essa espiadela.
    lições de moral, vale. política de combate ao tráfico, vale. esclarecimentos, vale. agora, o que valeria mais do que tudo, seria dissecar o porquê da gente se desgraçar para ver instantâneos da graça.

    a pior mazela que droga a humanidade é o egoísmo, traduzindo, tem gente que não bebe não fuma e nem...mas não faz nada para melhorar o mundo. pior. vende a alma a dadaca(rainha do inferno)para obter dinheiro, luxo e fama, essas lombras, que egoísmo proporciona. a droga egoísmo mantem a janela do espetacular aberta por muito mais tempo do que a espiadela fugaz proporcionada pelo crack.

    passageiro do abismo

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  5. O FINADO COCADA

    pernóstico, pegajoso e cricri. foi expulso do céu e do inferno. no céu não deixava os anjos dormirem, ou rasgar nuvueiro. “bora ajudar ali”, chamava catucando. “mas anjo, rapaz, deixa não, cara, aquela pessoa é tão boazinha” chamava interrompendo uma aula de harpa “hei, bando de anjos, não tô acreditando que vocês vão deixar aquele povo guerrear.” gritava, e gesticulava como um náufrago. Cocada foi expulso do céu. porque a incansável predisposição de fazer o bem é muito admirado no céu, mas a primeira emenda da constituição celeste louva a paciência e o livre arbítrio.

    no inferno escreveu trezentos catálogos de malvadezas. queria pô-las em prática com urgência e em tempo integral. Gero e Dadaca, rei e rainha do reino onde chorar sangue é de bom agouro, se divertiram com as dicas dos trezentos catálogos. Mas Cocada foi expulso do inferno. porque a primeira emenda da constituição infernal louva gastação de tempo com a preguiça e luxuria.

    então só restou ao finado cocada, penar pela avenida dix-sept rosado, em Jardim de Piranhas, onde incansavelmente piora as mentes da pessoas loucas por dinheiro. Cocada aparece para os amantes do “papel pintado”, e depois da sessão de arrepiamento dos gananciosos, provocada por sua aparição , e do desconjuro gaguejado “quem pode mais do que Deus", Cocada fala de uma suposta butija enterrada numa tapera velha lá pras bandas da Timbaubinha. tudo “agamenon Magalhães”, não tem butija coisa nenhuma, é só para os brocoiós bestarem. e de quebra passarem por doidos. Pedim de João de Pedro, Kiko de João Pereira, Zé Branco, Deta de Mané de Angelia, Mané Péssima Voz, Chico Ivo, Alcino de Lêda, Carliba, Zé Macaco, Rogivaldo, Chó Lóló e Neto Souza foram vistos muitas vezes lá para as bandas da Timbaubinha. os caçadores de butijas ricos levam pá e chibanca, os pobres, só quencas de cocos.

    van helsing, o caçador de assombrações chegará em breve em jardim de piranhas, porque o Finado Cocada está “pegando pesado”: ajudou a eleger sete vereadores, dos nove, da câmara municipal.

    passageiro do abismo

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