O Movimento Articulado em Defesa do Consumidor (MADECON) reuniu nesta semana, na sede da Procuradoria Geral de Justiça, representantes da TIM Brasil, da Anatel, PROCON de Natal e estadual para discutir a situação da empresa de telefonia móvel no Rio Grande do Norte. A TIM foi convidada a falar dos procedimentos que estão sendo tomados para solucionar os problemas, tais como congestionamento de redes e queda de chamadas, que foram alvo de Ação Civil Pública por parte da Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor.
A Anatel vem acompanhando quinzenalmente a situação da TIM, que apresentará um plano concreto para resolver os problemas até dia 31 de dezembro. Até lá, não cabe suspensão de novas linhas da operadora no RN. A operadora precisa montar uma estrutura e instalar equipamentos. A solução não é de imediato. De acordo com o Promotor de Justiça de Defesa do Consumidor, José Augusto Peres Filho, a TIM foi a convidada para participar da reunião do MADECON por ser a operadora que tem mais penetração no estado, maior número de usuários e por ser perceptível a má qualidade do serviço oferecido atualmente. Além disso, o Promotor de Justiça informou que a empresa não se prestou a responder as solicitações da Promotoria.
O gerente da Anatel, Lívio Peixoto do Nascimento, apresentou na ocasião a situação da telefonia móvel no RN. No estado temos mais telefones móveis do que habitantes e a TIM é detentora de 34% da prestação de serviço no RN, sendo a maior empresa de telefonia móvel a operar no Estado. Lívio Nascimento mostrou o acompanhamento do plano de ampliação das operadoras no RN. Ao término da reunião, o Promotor de Justiça propôs um acordo antes da audiência judicial que a TIM participará, para que seja levado pelo menos alinhavado. Se possível, um ajustamento de conduta. A TIM aceitou a proposta.
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