quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

No RN, mais de 86 mil pessoas vivem em condições precárias

O Rio Grande do Norte tem 86.718 pessoas vivendo em condições precárias, conforme aponta levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), divulgado nesta quarta-feira (21). Esse total corresponde a 2,7% da população do Estado, que tem população total de 3.168.027 habitantes, também considerando informações do instituto. O Estado tem 46 aglomerados subnormais, que é como o IBGE chama os assentamentos irregulares existentes no país, conhecidos como favelas, invasões, grotas, baixadas, comunidades, vilas, ressacas, mocambos, palafitas, entre outros. Duas cidades, Natal e Mossoró, são as únicas com moradias desse tipo.

A capital concentra o maior número de domicílios considerados aglomerados subnormais (22.533), onde vivem 80.774 pessoas. Mossoró aparece com 1.604 domicílios, e população residente de 5.944 habitantes. Em Natal, os aglomerados subnormais com maior número de pessoas morando são Aliança
(10.451), Pompéia (8.946), Mãe Luíza (5.643), Aparecida (4.459) e África (4.098). Em Mossoró, são cinco aglomerados, todos populosos: Wilson Rosado (1.805), Santa Helena (1.573), Fio (1.528), Forno Velho (531) e Tranquilim (507).

Os dados são baseados no Censo Demográfico 2010, e constam na publicação Aglomerados Subnormais - Primeiros Resultados. O conceito de aglomerado subnormal foi utilizado pela primeira vez no Censo Demográfico de 1991. Ele busca retratar a diversidade de pessoas que vivem nessas condições. A publicação “Aglomerados Subnormais - Primeiros Resultados” mostra quantas pessoas vivem e quantos domicílios existem nessas áreas, algumas de suas características socioeconômicas (composição da população por sexo e idade; analfabetismo; rendimento) e os serviços públicos existentes como rede de coleta de esgoto ou fossa séptica; energia elétrica com medidor exclusivo; rede de água; e lixo coletado diretamente ou por caçamba. 

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