Com homenagens e reverências de políticos, empresários, gente do povo e familiares, o Seridó se despediu ontem do ex-prefeito e ex-deputado estadual Manoel Torres de Araújo, 93 anos de idade. "Seu Manoel" como era conhecido no meio político, morreu na manhã de domingo, um mês depois de dar entrada na Casa de Saúde São Lucas, em Natal, para tratar de uma fatura no fêmur. "Honesto", "correto", "justo". Esses era alguns dos adjetivos para definir o homem, o político e o empresário que fundou o PSD na década de 1940. Com a reforma política filiou-se ao MDB (hoje PMDB).
O adeus a Manoel Torres começou na Catedral de Sant'Ana. No trajeto até o cemitério, gestos de agradecimento e respeito do povo |
Foi prefeito de Caicó no início da década de 1970 vencendo o médico Vivaldo Costa, então estreante na política, por uma maioria de apenas 75 votos, numa campanha memorável, na qual a tônica era a bandeira branca da paz.
"Manoel Torres era como a fibra do algodão. Pessoa de determinação e muita coragem. Ele não sabia ficar em cima do muro. Entregava-se por inteiro àquela causa, e nunca fez inimigo. Podia ter divergências partidárias, mas nunca inimigos", lembrou a governadora Rosalba Ciarlini, que antecipou a posse de dois novos auxiliares para ir ao enterro. "Esta é uma tarde que marca toda uma história da política do Rio Grande do Norte, do Seridó e de Caicó. Tenho que agradecer [ao ex-prefeito Manoel Torres] em nome de centenas de peemedebistas espalhados Rio Grande do Norte afora. Você foi um exemplo. Muito obrigado por tudo que nos deu, e nos ensinou", complementou o deputado Henrique Eduardo Alves.
O ex-deputado Álvaro Dias, que entrou na política pelas mãos de Torres lembrou que ele sempre foi uma referência para todos os políticos. "Muito obrigado pelas lições que ouvi durante tantas vezes em sua casa. Aqui quem fala "Seu Mané", é aquele jovem médico que um dia foi na sua casa e através de suas mãos ingressou na vida pública. Guimarães Rosa diz: não morrem os mortos que os vivos vivem. Ele não vai morrer nunca, e estará sempre presente na memória e na alma do povo do Seridó".
O sepultamento foi na tarde de ontem, no Cemitério Campo Jorge,em Caicó. Ele morreu na manhã do domingo. O velório começou ainda no domingo, quando por volta das 17h20, o corpo chegou a Caicó, e foi conduzido para o salão nobre da antiga prefeitura, no centro da cidade.
Antes de chegar ao local, o cortejo fúnebre passou em frente à residência dele, na Rua Felipe Guerra, num gesto de despedida por parte da família. O corpo foi recebido pela banda de música Recreio Caicoense ao som de Bandeira Branca, usada em praticamente em todas as suas campanhas políticas, principalmente em uma época de ânimos acirrados.
No trajeto, seguido por centenas de pessoas em carros, motos, bicicletas e a pé, a filarmônica, executou músicas, inclusive Bandeira Branca. A missa de corpo presente foi celebrada pelo pároco Monsenhor Edson Medeiros, e concelebrada por diversos padres da Diocese.
Além de Rosalba, Henrique e Álvaro Dias, estiveram presentes ao velório o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Ricardo Motta para quem Manoel Torres é exemplo de ética e de honradez; deputado estadual Vivaldo Costa; secretário de Agricultura Betinho Rosado, prefeitos, ex-prefeitos, vereadores e ex-vereadores do Seridó.
"Manoel Torres era como a fibra do algodão. Pessoa de determinação e muita coragem. Ele não sabia ficar em cima do muro. Entregava-se por inteiro àquela causa, e nunca fez inimigo. Podia ter divergências partidárias, mas nunca inimigos", lembrou a governadora Rosalba Ciarlini, que antecipou a posse de dois novos auxiliares para ir ao enterro. "Esta é uma tarde que marca toda uma história da política do Rio Grande do Norte, do Seridó e de Caicó. Tenho que agradecer [ao ex-prefeito Manoel Torres] em nome de centenas de peemedebistas espalhados Rio Grande do Norte afora. Você foi um exemplo. Muito obrigado por tudo que nos deu, e nos ensinou", complementou o deputado Henrique Eduardo Alves.
O ex-deputado Álvaro Dias, que entrou na política pelas mãos de Torres lembrou que ele sempre foi uma referência para todos os políticos. "Muito obrigado pelas lições que ouvi durante tantas vezes em sua casa. Aqui quem fala "Seu Mané", é aquele jovem médico que um dia foi na sua casa e através de suas mãos ingressou na vida pública. Guimarães Rosa diz: não morrem os mortos que os vivos vivem. Ele não vai morrer nunca, e estará sempre presente na memória e na alma do povo do Seridó".
O sepultamento foi na tarde de ontem, no Cemitério Campo Jorge,
Antes de chegar ao local, o cortejo fúnebre passou em frente à residência dele, na Rua Felipe Guerra, num gesto de despedida por parte da família. O corpo foi recebido pela banda de música Recreio Caicoense ao som de Bandeira Branca, usada em praticamente em todas as suas campanhas políticas, principalmente em uma época de ânimos acirrados.
No trajeto, seguido por centenas de pessoas em carros, motos, bicicletas e a pé, a filarmônica, executou músicas, inclusive Bandeira Branca. A missa de corpo presente foi celebrada pelo pároco Monsenhor Edson Medeiros, e concelebrada por diversos padres da Diocese.
Além de Rosalba, Henrique e Álvaro Dias, estiveram presentes ao velório o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Ricardo Motta para quem Manoel Torres é exemplo de ética e de honradez; deputado estadual Vivaldo Costa; secretário de Agricultura Betinho Rosado, prefeitos, ex-prefeitos, vereadores e ex-vereadores do Seridó.
Fonte: Tribuna do Norte
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