terça-feira, 1 de novembro de 2011

Revista sobre o Boné do Seridó apresenta radiografia do setor

A revista Boné do Seridó, produzida pela agência Referência Comunicação & Assessoria, e distribuída durante a Expo Boné que aconteceu na semana passada em Caicó, entre tantas informações, trouxe matéria que destaca a produção do produto que desponta como grande filão da economia do Rio Grande do Norte nos últimos anos.
A matéria tem o tema:
SERIDÓ PRODUZ MENSALMENTE 2,4 MILHÕES DE UNIDADES DE BONÉS
Confira:
O Rio Grande do Norte vem despontando no ramo boneleiro em termos de Brasil. O Seridó se destaca como pólo boneleiro nacional, composto pelas cidades de Caicó, São José do Seridó e Serra Negra do Norte.
Os números impressionam. O Seridó conta com 80 empresas que geram 30 empregos cada, totalizando 2400 empregos diretos. Cada funcionário produz, por mês, cerca de 1000 peças. O que representa uma produção mensal de 2 milhões e 400 mil unidades.
De posse desses números é possível constatar o potencial econômico do produto na região, que movimenta, mensalmente, cerca de meio milhão de reais. Parte desse dinheiro circula no comércio local, como ponto de ebulição e efervescência da economia regional.
O boné do Seridó vem se moldando à economia da região nas últimas décadas. A idéia do setor é considerada empreendedora ao atrais a população para o trabalho de costura e montagem do produto.
Segundo pesquisas realizadas entre bonelarias do Seridó, no tocante ao sexo dos empreendedores, 85,94% são homens. O público feminino é estimado em 14,06%.
A idade dos empreendedores possui maior concentração no intervalo de 31 a 40 anos com percentual de 35,94%. Poucos têm idade inferior a 30 anos, sendo estes representativos de 12,50% da população total. Os intervalos de idades que concentram a maioria dos empreendedores são de 31 a 50 anos, totalizando 65,63%; portanto, grande parcela dos empreendedores.
Com relação à escolaridade, a maioria dos empresários possui o ensino médio completo com percentual de 33,33% e em seguida ocorre o ensino fundamental incompleto que representa 31,75% dos pesquisados.
Um ponto positivo observado na atividade de bonelaria é que não há empresários sem escolaridade e que 12,70% possuem nível superior incompleto ou já concluído.

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