Quando iniciou seus estudos sobre as condições climáticas do Nordeste brasileiro e suas implicações na saúde da população, a professora Selma Jerônimo, do Departamento de Bioquímica da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, não podia imaginar até onde chegaria. Hoje, o resultado de suas pesquisas merece reconhecimento internacional e o seu empenho e dedicação tornaram possível à UFRN projetar uma unidade de pesquisas voltada especificamente para o estudo de doenças tropicais, o Instituto de Medicina Tropical.
Neste mês de janeiro, a professora Selma Jerônimo voltou a ocupar espaço entre os periódicos internacionais, mais especificamente na revista eletrônica Science Magazine, que fez referência ao seu estudo sobre causas da doença Leishmaniose em áreas precárias de Natal. A revista eletrônica Science Magazine é um periódico científico semanal internacional, editado pela Associação Americana para o Avanço da Ciência (AAAS).
Atualmente, a professora estuda a Leishmaniose na forma mais perigosa, a visceral, que provoca a morte, mesmo com tratamento. Os estudos apontam que a pobreza interfere no processo, porque os mosquitos que transmitem a doença proliferam nas condições sanitárias precárias, condições essas encontradas em muitas áreas pobres e subdesenvolvidas das cidades.
As novas pesquisas, segundo o artigo, buscam formas de controlar a disseminação da doença e identificação dos genes que tornam as pessoas suscetíveis. Como parte de uma equipe internacional que estuda as doenças tropicais, a professora Selma Jerônimo dirige um laboratório com 20 alunos brasileiros e alguns cientistas estrangeiros visitantes.
Referência à cientista
Além do destaque para suas pesquisas, a professora Selma Jerônimo mereceu referências à sua história acadêmica e de vida.
A revista Science Magazine traz uma retrospectiva da vida da pesquisadora, da sua infância na cidade de Serra Negra do Norte (RN), ao período em que cursou Medicina, na UFRN, e aos seus estudos de pós-graduação, que inclui o doutorado em Biologia Molecular , pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Apesar do reconhecimento, a professora sabe das dificuldades que encontra para realizar o seu trabalho, revela o artigo, com destaque para o otimismo da professora e sua crença na ciência: “Essas coisas levam tempo demais, se arrastando por meses ou até mesmo um ano. Relembrando a época em que eu era estudante, a mudança no clima científico é como noite e dia”, ressalta Selma Jerônimo.
A revista Science Magazine traz uma retrospectiva da vida da pesquisadora Selma Jerônimo, da sua infância na cidade de Serra Negra do Norte (RN), ao período em que cursou Medicina, na UFRN, e aos seus estudos de pós-graduação, que inclui o doutorado em Biologia Molecular , pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Fonte: V&C Artigos e Notícias
Nenhum comentário:
Postar um comentário